Certa vez Bodhidharma foi levado à presença do Imperador Wu, um devoto benfeitor buddhista, que ansiava receber a aprovação de sua generosidade pelo sábio. Ele perguntou ao mestre: “Nós construímos templos, copiamos os sutras sagrados, ordenamos monges e monjas. Qual o mérito, reverenciado Senhor, da nossa conduta?” “Nenhum mérito, em absoluto”, disse o sábio. O Imperador, chocado e algo ofendido, pensou que tal resposta com certeza estava subvertendo todo o dogma buddhista, e tornou a perguntar: “Então qual é o Santo Dharma, o Primeiro Princípio?” “Um vasto Vazio, sem nada santo dentro dele”, afirmou Bodhidharma, para a surpresa do Imperador. Este ficou furioso, levantou-se e fez sua última pergunta: “Quem és então, para ficares diante de mim como se fosses um sábio?” “Eu não sei, Majestade”, replicou o sábio, que assim tendo dito virou-se e foi embora.
Certa vez Bodhidharma foi levado à presença do Imperador Wu, um devoto benfeitor buddhista, que ansiava receber a aprovação de sua generosidade pelo sábio. Ele perguntou ao mestre: “Nós construímos templos, copiamos os sutras sagrados, ordenamos monges e monjas. Qual o mérito, reverenciado Senhor, da nossa conduta?” “Nenhum mérito, em absoluto”, disse o sábio. O Imperador, chocado e algo ofendido, pensou que tal resposta com certeza estava subvertendo todo o dogma buddhista, e tornou a perguntar: “Então qual é o Santo Dharma, o Primeiro Princípio?” “Um vasto Vazio, sem nada santo dentro dele”, afirmou Bodhidharma, para a surpresa do Imperador. Este ficou furioso, levantou-se e fez sua última pergunta: “Quem és então, para ficares diante de mim como se fosses um sábio?” “Eu não sei, Majestade”, replicou o sábio, que assim tendo dito virou-se e foi embora.