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Tao Te Ching Poema 2

Tao Te Ching Poema 2 SÍNTESE DAS ANTÍTESES Só temos consciência do belo Quando conhecemos o feio. Só temos consciência do bom Quando conhecemos o mau. Porquanto o Ser e o Existir Se engendram mutuamente. O fácil e o difícil se completam. O grande e o pequeno são complementares. O alto e o baixo formam um todo. O som e o silêncio formam a harmonia. O passado e o futuro geram o tempo. Eis por que o sábio age Pelo não-agir. E ensina sem falar. Aceita tudo que lhe acontece. Produz tudo e não fica com nada. O sábio tudo realiza – e nada considera seu. Tudo faz – e não se apega à sua obra. Não se prende aos frutos da sua atividade. Termina a sua obra E está sempre no principio. E por isto a sua obra prospera. Explicação filosófica:  Neste capítulo proclama Lao-Tsé a grande lei da bipolaridade do Universo e de  todas as coisas. Nada é somente o Uno, e nada é somente o Verso – tudo é  Universo, unidade na diversidade, equi...
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Tao Te Ching Poema 1

Tao Te Ching Poema 1 O UNO E O VERSO  DO UNIVERSO O Insondável (Tao) que se pode sondar Não é o verdadeiro Insondável. O Inconcebível que se pode conceber Não indica o Inconcebível. No Inominável está a origem do Universo. O que é Nominável constitui a mãe de todos os seres. O Ser indigita a Fonte Incognoscível. O Existir nos leva pelos canais cognoscíveis. Ser e Existir são a Realidade total. A diferença entre Ser e Existir É apenas de nomes. Misterioso é o fundo Da sua unidade. Eis em que consiste a sabedoria suprema. Explicação filosófica:  Tao é a Realidade Insondável, o Brahma Absoluto, a Divindade Transcendente,  que, como tal, não é acessível ao nosso conhecimento finito. Tao, o Ser  Ontológico, ultrapassa todo o nosso conhecer lógico. Só conhecemos a  Divindade Transcendente na forma do Deus Imanente. O nosso conhecer finito  finitiza o Ser Infinito.  Tao é em si mesmo anônimo, inominável. Quando ...

Você não é nada além dele.

Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas.  Isaías 45:7  Sendo assim não há divisão nem dualidade a contemplação do outro é a ótica dele.  outra vez disse Rumi: Ele é o Todo e o Nada Ele criou alegria e tristeza Por que você não percebe Que você não é nada além dele?